Infinitude
24.7.18
Acordei feliz hoje. O sol já
estava iluminando o céu a horas, mas não estava reinando sozinho. As nuvens lhe
faziam companhia, deixando o céu ainda mais lindo naquela combinação harmônica
nublada. A perfeição celeste reinava, e na Terra a rotina corrida continuava
presente na vida de grande parte das pessoas. Menos da minha.
Depois de tantos dias corridos em
que acordei antes do nascer do sol e sai de casa para o trabalho enquanto ele
se firmava no céu, acordar quando o dia já está posto é uma dádiva. Tão bom
quanto acordar com uma mensagem fofa de bom dia do amor da nossa vida,
ou com uma notificação informando que o salário do mês já caiu na conta.
Acordar é sempre bom, mas nem sempre
lindo. Às vezes só queremos adiar aquilo mais um pouco, em outras, não vemos a
hora para o esperado som do despertador.
Levantar da cama sem a pressa das
coisas para fazer é mágico, poético.
Sentar ao sol para apreciar a
manhã com caderno e caneta na mão é único, um privilégio.
Constatar pela milionésima vez
que a beleza e a felicidade estão nas coisas simples do nosso dia é surreal,
encantador. Sentir Deus na simplicidade então, não tem preço.
Hoje ao acordar eu vi Deus em sua
infinitude. Na brisa do ar, no balançar das folhas das árvores, na luminosidade
dos raios de sol e no azul perfeito do céu. Me senti grata e privilegiada, e
acima de tudo: feliz e amada.
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